Protótipo digital prevê problemas de saúde resultantes de estilos de vida

Direcionado a homens com idades entre 30 e 60 anos, o protótipo digital pode ser disponibilizado via Internet

Estudantes de um curso de verão da Universidade de Copenhagem (Dinamarca) desenvolveram protocolos digitais que calculam o risco de aparecimentos de doenças ligadas ao estilo de vida, com base em indicadores de saúde. O projeto é direcionado a homens com idades entre 30 e 60, que, em geral, têm sérias dificuldades para procurar os serviços de saúde.

“O protótipo digital que projetamos é dinâmico, de modo que o usuário pode atualizar a sua avaliação de risco, introduzindo o seu nível de atividade física, a ingestão de alimentos, álcool e cigarros, bem como o seu Índice de Massa Corporal (IMC). Então, se um usuário inicia o exercício 30 minutos por dia, ele vai perceber imediatamente que suas chances de se manter saudável melhoram. Este tipo de auto-monitoramento funciona porque não é feito através de ameaças. Em vez disso, disponibilizamos uma ferramenta pessoal e de fácil utilização. O objetivo é tornar as pessoas mais interessadas em melhorar sua saúde, diz Lea Glerup, estudante de psicologia na Universidade de Copenhague.

Durante três semanas, Glerup integrou um grupo de estudantes da Universidade Técnica da Dinamarca. O grupo reuniu estudantes de Design e Inovação, Engenharia de Gestão, Medicina e Tecnologia, além de alunos de cursos de Comunicação e TI.

De acordo com o responsável pelo curso de verão, Troels Monsted, os protocolos digitais são fundamentais para o futuro do serviço de saúde. “Há uma grande necessidade de planejar e compartilhar de informações entre os profissionais de saúde que estão em contato com o paciente. Os sistemas digitais são úteis porque podem gerenciar diferentes tipos de informações em situações imprevisíveis. Eles também são uma ferramenta perfeita para lidar com uma nova tendência na área da saúde que atende pacientes planejando um tratamento preventivo. Foi por isso que escolhemos este tema em 2013. “

A Escola

A Escola de Verão é parte de um grande programa interdisciplinar com foco na inovação e empreendedorismo na área de saúde digital. O projeto estimula o contato com empresas privadas, razão pela qual a Danish Quality Unit of General Practice (DAK-E), um grupo que trabalha como uma espécie de consultoria para médicos de clínica geral e conselhos regionais de saúde, vem participando ativamente dos trabalhos.

Segundo Bruun Lars Larsen, da DAK-E, “como a população envelhece e tem estilos de vida que aumentam o risco de desenvolver doenças crônicas, o serviço de saúde enfrenta desafios cada vez maiores. É por isso que há uma crescente necessidade de se promover hábitos saudáveis e focar a prevenção. Mas o serviço de saúde não tem nenhum ponto de entrada para as pessoas que querem melhorar a sua saúde simplesmente mudando seu estilo de vida. É por isso que nós apresentamos esse desafio de criar um portal na Internet para promover uma vida saudável e cuidados preventivos.”

Fonte: http://www.portalprofissaosaude.com.br

Ruído constante sobre casas está ligado a problemas de saúde

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Mesmo antes do primeiro saque no campeonato Aberto dos EUA, que vai até 9 de setembro em Nova York, havia legados a considerar. O legado de Roger Federer, 32, possivelmente o melhor jogador de tênis de todos os tempos, que alguns acreditam que deve se aposentar. O legado de Arthur Ashe, o ex-campeão que morreu há 20 anos, em honra do qual o estádio do campeonato foi batizado. E, não menos importante para alguns vizinhos desse estádio, o legado do Tennis Climb.

Na verdade, começou como Flushing Climb -rota de decolagem do Aeroporto LaGuardia, nas redondezas, que foi criada mais de duas décadas atrás para impedir que o troar dos jatos perturbasse o silêncio do Aberto.

A rota foi desde então modificada para o Tennis Climb, um caminho mais estreito que é usado durante o ano todo para coordenar melhor o tráfego aéreo com o Aeroporto Internacional John F. Kennedy, que também fica em Queens, a cerca de 20 quilômetros ao sul. Como relatou o “Times”, a rota mais estreita significa voos frequentes sobre as mesmas casas, criando uma atmosfera que decididamente não combina com o tênis.

“Você não consegue conversar na sua própria sala”, disse Janet McEneaney, moradora que criou um grupo chamado Queens Quiet Skies [céus silenciosos de Queens]. “Não se consegue ouvir a TV.”

Existem questões mais sérias. Henry Young, consultor de aviação, disse que a perda de audição costumava ser a maior preocupação sobre o ruído dos aviões, mas hoje a pressão alta do sangue, o estresse e outros problemas ganharam atenção. Com menos ruído, disse Young, “as pessoas dormem, os estudantes têm notas melhores e as casas valem mais”.

George Prochnick, autor de “In Pursuit of Silence: Listening for Meaning in a World of Noise” [Em busca do silêncio: escutando o significado em um mundo ruidoso], mencionou um estudo de 2009 que mostra que, mesmo nas pessoas que dormiam, “o ruído dos aviões decolando e pousando causou picos de pressão, aumentou os batimentos cardíacos e provocou vasoconstrição e liberação de hormônios de estresse”.

O problema não se limita a Nova York, nem mesmo aos aeroportos. Escrevendo no “Times”, Prochnick comentou uma estimativa da Organização Mundial de Saúde de que problemas causados pelo ruído custam aos europeus ocidentais mais de um milhão de anos de vida saudáveis por ano.

Ele afirma que, além dos danos físicos, o “ruído branco” da vida cotidiana ameaça uma atividade mais fundamental: a capacidade de pensar. Prochnick citou uma história de um programa de rádio na Terra Nova: “Uma ouvinte morava em uma aldeia com apenas algumas casas e quase nenhum tráfego de veículos. Sua família estava sentada na sala certa noite, quando a energia foi cortada. Eles soltaram simultaneamente um suspiro de alívio. De repente, os muitos equipamentos eletrônicos ao redor (geladeira, computador, gerador, lâmpadas, sistemas de entretenimento e o zumbido ambiente que eles geravam, ao qual a família havia se acostumado) emudeceram. Os membros da família não percebiam, até que o som se apagou, como ele havia se tornado alto. Sem saber, a energia mental de cada um era constantemente desviada pelo som.”

Graças ao Tennis Climb, os tenistas em Nova York têm pouca coisa que desvie sua energia mental durante o Aberto. Mas isso pode durar? Considere o que aconteceu com aquele outro bastião dos esportes silenciosos, o golfe. O “Times” registrou o hábito cada vez mais comum de os torcedores se manifestarem nos momentos de silêncio logo após a tacada de um jogador, com gritos como “Você é o cara!” e, inexplicavelmente, “Purê de batatas!”. Alguns profissionais se incomodam, mas outros acham que a busca pelo silêncio é antiquada e até contraproducente.

“Eu acho que o golfe está perdendo o barco por não ter todo mundo gritando ao mesmo tempo”, disse ao “Times” o astro do rock e entusiasta do golfe Alice Cooper. “Quando tudo está totalmente silencioso e alguém clica uma câmera, causa distração.”

Além disso, acrescentou, “sempre que lhe dizem para não fazer barulho, você quer fazer barulho. Acho que é uma coisa parecida com uma mentalidade tribal pura. Algumas pessoas simplesmente não conseguem ficar quietas, e em geral as que fazem mais barulho são as que tomaram mais cerveja”.

Fonte: http://www.portalprofissaosaude.com.br

Melhor em Casa amplia atendimento domiciliar.

A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançaram, nesta terça-feira (8), o Melhor em Casa, programa que ampliará o atendimento domiciliar no Sistema Único de Saúde (SUS). Pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica, por exemplo, terão assistência multiprofissional gratuita em seus lares, com cuidados mais próximos da família. A ação integra a Rede Saúde Toda Hora, que está reorganizando os serviços de urgência e emergência do país.

“Queremos criar um novo padrão de qualidade no atendimento dentro do SUS. O Melhor em Casa vai ser implantado gradativamente no país. É o atendimento feito por equipes de qualidade, oferecendo atendimento qualificado e, o melhor, perto do carinho dos seus familiares, com a sensação de segurança que está em casa, sem as pressões psicológicas que sabemos que sentimos dentro de um hospital”, afirmou a Presidenta Dilma Rousseff durante lançamento do Melhor em Casa.

O programa também ajudará a reduzir as filas nos hospitais de emergência, já que a assistência, quando houver a indicação médica, passará a ser feita na própria residência do paciente, desde que haja o consentimento da família. O atendimento será feito por equipes multidisciplinares, formadas prioritariamente por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeuta. Outros profissionais (fonoaudiólogo, nutricionista, odontólogo, psicólogo e farmacêutico) poderão compor as equipes de apoio. Cada equipe poderá atender, em média, 60 pacientes, simultaneamente.

“Começaremos com o cadastramento de 110 equipes de atenção domiciliar em todo país. Os pacientes receberão tratamento no melhor local que podem ser tratados, ou seja, em casa, junto com a família, envolvendo todos para a recuperação da saúde”, afirmou Padilha. “As pessoas devem ser atendidos de forma integral e é esse nosso objetivo com a construção de redes de atendimento.”

 Até 2014, serão implantadas em todas as regiões do país 1.000 equipes de Atenção Domiciliar e outras 400 equipes de apoio. O Ministério da Saúde investirá R$ 1 bilhão para custear o atendimento dessas equipes. Os recursos também poderão ser utilizados para a manutenção dos serviços (compra de equipamentos, aquisição de medicamentos e insumos). O Ministério da Saúde vai repassar este ano a estados e municípios R$ 8,6 milhões para a atividade dessas equipes e manutenção dos serviços.

 Atendimento – O Melhor em Casa será executado pelo Ministério da Saúde em parceria com estados e municípios, que devem fazer adesão. O programa está articulado com as Redes de Atenção à Saúde (Saúde Mais Perto de Você e Saúde Toda Hora), lançadas pelo governo federal para ampliar a assistência, respectivamente, na Atenção Básica e em casos de urgência e emergência no SUS.

 As equipes de atenção domiciliar serão contratadas pelos gestores estaduais e municipais de saúde. Elas deverão estar integradas às centrais de regulação, facilitando a comunicação necessária entre os hospitais,UPAs, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e a equipe de atenção domiciliar da região onde mora o paciente. O atendimento à população será feito durante toda a semana (de segunda a sexta-feira), 12 horas por dia e, em regime de plantão, nos finais de semana e feriados.

 Benefícios – Com o programa, o governo federal vai melhorar e ampliar a assistência no SUS a pacientes com agravos de saúde, que possam receber atendimento em casa e perto da família.Estudos apontam que o bem estar, carinho e atenção familiar aliados à adequada assistência médica são elementos importantes para a recuperação de doenças. Além disso,pacientes submetidos a cirurgias e que necessitam de recuperação poderão ser atendidos em casa, e terão redução dos riscos de contaminação e infecção.

O Melhor em Casa também representará avanços para a gestão de todo o sistema público de saúde, já que ajudará a desocupar os leitos hospitalares, proporcionando um melhor atendimento e regulação dos serviços de urgência dos hospitais.

 Fonte: Fonte: Agência Saúde.

Ministério da Saúde lança o Programa Multicêntrico de Qualificação Profissional em Atenção Domiciliar à Distância.

O Programa Multicêntrico de Qualificação Profissional em Atenção Domiciliar à Distância é fruto da parceria do Ministério da Saúde e das Universidades integrantes da Rede Universidade Aberta do SUS (UFMA, UFC, UFSC, UFMG, UFCSPA, UFPE, UFPel).

Com o Programa, lançado oficialmente na última semana, pretende-se habilitar profissionais da gestão para implantar e gerenciar serviços de atenção domiciliar, e profissionais da atenção a saúde desenvolver habilidades para qualificar o atendimento prestado na modalidade da Atenção Domiciliar.

Podem se inscrever todos os profissionais de nível superior e técnicos da saúde, que estejam inseridos nas Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD e EMAP) do Programa Melhor em Casa, Equipes de Saúde da Família/ Atenção Básica e Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF).

Estão também aptos os profissionais de saúde que trabalhem na gestão dos serviços de atenção domiciliar (SAD) e outros gestores também.

Para maiores informações, acesse:

Website da UnA-SUS: http://www.unasus.gov.br/cursoAD

Website do Programa Melhor em Casa: http://dab.saude.gov.br/melhor_em_casa.php