Imunologia – Médicos dão orientações para evitar doenças com as mudanças do tempo.

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Variações bruscas de temperatura afetam diretamente a nossa saúde. Alimentar-se bem, tomar água e usar soro fisiológico são algumas dicas.

As mudanças bruscas de temperatura neste inverno impactam diretamente a nossa saúde. Pode ser com problemas mais simples, como boca seca, lábio rachado, resfriado ou dor de cabeça, ou mais sérios, como gripe e dor de ouvido. No Sul e Sudeste do país, os termômetros têm tido registros de verão no mês de agosto. E também há dias de muito frio – nesta quinta-feira (14), a temperatura máxima na capital paulista não deve passar dos 13° C.

Segundo a otorrinolaringologista Francine Pádua e o pediatra Moises Chencinski, no tempo seco é importante usar soro fisiológico para umedecer as vias aéreas, lágrima artificial para os olhos e hidratante para a pele, vestir roupas que aquecem bem o corpo e ter sempre uma echarpe mais fina na bolsa ou mochila, usar umidificador, bacia com água ou toalha molhada no ambiente, manter as vacinas em dia e, se necessário, fazer inalação com soro fisiológico.

De acordo com Chencinski, quem respira mal pelo nariz respira mal pelo pulmão, pois a mucosa é a mesma. Por isso, pessoas que sofrem de rinite alérgica têm mais propensão a ficar gripadas ou resfriadas  no frio, pois têm número maior de receptores nas mucosas das vias respiratórias, onde os vírus e as bactérias grudam. Além disso, indivíduos alérgicos devem tomar cuidado para não usar casacos guardados com pó e mofo.

Ao todo, segundo os médicos, 95% das sinusites agudas são precedidas por gripe ou resfriado, e até 5% das gripes ou resfriados podem evoluir para uma sinusite aguda. Para os médicos, é considerado normal um adulto ter de 3 a 4 resfriados por ano. Já em crianças, é considerado normal ter entre 6 e 10  resfriados por ano.

Algumas dicas dos especialistas nesta época são: tome bastante água e alimente-se bem, para fortalecer a imunidade (no caso dos bebês, a amamentação ajuda muito a prevenir doenças); evite ficar muito em lugares fechados e com aglomeração de pessoas; quando der banho em uma criança, deixe a porta do banheiro fechada para manter o calor, inclusive ao vesti-la; e redobre os cuidados com os idosos também, pois o sistema imunológico deles é mais frágil que o dos adultos.

No estúdio, os médicos também explicaram por que os pelos ficam arrepiados e por que o nosso corpo treme de frio. No primeiro caso, o sistema termorregulador, que fica no hipotálamo (região cerebral), manda uma mensagem para o músculo eretor do pelo, que é bem pequeno e fica no início do folículo, deixando-o ereto imediatamente. Esse é um mecanismo involuntário. Os pelos arrepiados formam um tipo de camada de ar que impede a perda de calor, mantendo a temperatura do corpo entre 35,5° C e 37° C. No caso dos tremores, o mecanismo é o mesmo. O sistema termorregulador, responsável por regular a temperatura, manda sinais para os músculos, que tremem para produzir energia e manter o corpo quente.

Fonte: http://www.portalprofissaosaude.com.br

 

Cuidando de Idosos: 7 sinais de atenção

Fontes: Site DemenciaToday

Aproximadamente 68% das famílias brasileiras possuem idosos (pessoas com mais de 65 anos), sejam eles saudáveis e independentes, ou com algum ou muito comprometimento dessa independência.

E você leitor, pertence a esse grupo? Tem algum idoso na família, ou é um?

E quais são suas preocupações a esse respeito?

Um dos maiores conflitos em relação ao envelhecimento tem relação com a identificação do momento em que o auto-cuidado já não é suficiente. Os conflitos são tanto de ordem pessoal, quanto familiar.

Para (tentar) ajuda-los, e mediar esses conflitos, listamos abaixo7 sinais de atenção à saúde do idoso:

1 - Capacidade de auto-cuidado: Prestem atenção na aparência, tanto do idoso quanto da casa. Houve alguma mudança em relação ao asseio, higiene, forma de se vestir? Tomam banho diariamente? Se barbeiam, penteiam o cabelo? A casa está limpa? O lixo tem acumulado? As mudanças ou ausências nesses cuidados básicos são sinalizadores de que algo não vai bem. Pode ser desde uma depressão leve, até o início de um quadro demencial…

2 - Memória: Todo mundo esquece alguma coisa eventualmente. A preocupação deve vir quando isso se torna habitual e frequente. Esse tema está sendo abordado (ainda não consigo julgar se apropriadamente ou não) na nova novela das 9 da Rede Globo, com a personagem Selma…

3 - Segurança no domicílio: Observe a fluidez do idoso na residência. Há tropeções constantes? Dificuldades em descer escadas? Recorrentes escorregões no banheiro? Insegurança ao pisar em tapetes?

4 - Segurança na rua: O idoso tem conseguido sair e voltar pra casa sem intercorrências? Já caiu na rua? Já precisou de ajuda pra lembrar a rua em que mora ou para chegar a um lugar já conhecido?

5 - Perda de peso: Se observar perda significativa de peso (mais de 1 a 2 kg por mês), sem que houvesse planejamento, algo pode estar errado. Pode haver relação com dificuldade de cozinhar, perda de apetite (isoladamente, ou por não sentir mais o cheiro ou o gosto da comida), ou aparecimento de algum agravo em saúde.

6 – Humor: Acordar de mal humor acontece com todo mundo. Mas mudanças bruscas e permanentes no humor, na forma de lidar com as pessoas ou animais de estimação, ou falta de estímulo para realizar atividades que antes lhes eram prazerosas são sinais de que algo não vai bem.

7 – Alterações na marcha: Mudanças no padrão de marcha (forma de andar), podem indicar problemas e riscos à saúde. Dores ao realizar movimentos naturais, de inicio repentino, também devem alertar para agravos em saúde.

Identificados um ou mais dos sinais acima, o ideal que as ações pontuadas sejam tomadas ou, ao menos, consideradas:

Converse sobre o assunto

Estimule idas regulares ao médico

Discutam a possibilidade de um cuidador ou mudar para mais próximo de algum familiar

Considerem inclusão em um programa de gerenciamento de risco

Na Alavança, temos programas personalizados, construídos com base nas necessidades pontuais de cada paciente e familiares, bem como um banco de cuidadores para apoio.     Conheça!     Fale conosco!

Parkinson

O que é? 

Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, lentamente progressiva, idiopática (sem causa conhecida), raramente acontecendo antes dos 50 anos, comprometendo ambos os  sexos  igualmente,

Se caracterizando por:

 park

Como se desenvolve? 

A anomalia principal consiste numa perda de neurônios de uma área específica do cérebro que produzirá a diminuição de uma substância chamada dopamina, alterando os movimentos chamados extrapiramidais (não voluntários).

O que se sente? 

Esta doença é insidiosa, podendo começar às vezes com um tremor, outras vezes com falta de mímica facial, diminuição do piscar, olhar fixo, movimentos lentos (bradicinesia).

A voz poderá ser monótona, escorrendo com facilidade saliva pelos cantos da boca. A pele, principalmente a facial, é lustrosa, “graxenta” e seborréica.

A marcha fica cada vez mais difícil, com passos pequenos, arrastando os pés, com os braços encolhidos, tronco inclinado e, em casos avançados a pessoa aumenta a velocidade da marcha para não cair (festinação). Outras vezes, pode ficar parado (congelado) com enorme dificuldade para se colocar em movimento.

Os tremores, que são involuntários, em uma ou em várias partes do corpo, se caracterizam pelos três “R” – Regular, Rítmico e de Repouso. Também se caracterizam por diminuir com os movimentos voluntários, se manifestando sobretudo nas mãos.

Como existe uma hipocinesia, que se caracteriza por um déficit dos movimentos automáticos, o paciente fica como que parado, estático, com os movimentos voluntários lentos, diminuindo a capacidade inclusive de escrever, ficando a letra pequena (micrografia) e a linguagem monótona e às vezes ininteligível.

Como se faz o diagnóstico? 

O diagnóstico na fase inicial, muitas vezes não é fácil, sendo que, como de costume, o mesmo deverá ser realizado por um médico, preferencialmente neurologista, que dirá se a causa é idiopática (causa desconhecida), ou se é devido a outras causas. Os sintomas acima referidos podem ser devidos a medicamentos variados (fenotiazinas, haloperidol, reserpina, lítio, cinarizinas, flunarizina), porém, nesse caso, não costumam ser tão intensos.

Intoxicação por monóxido de carbono ou manganês, infartos cerebrais dos gânglios de base, hidrocefalia, traumatismos cranioencefálicos, encefalites, podem ser a causa desta doença, que tem tratamento e controle, porém não cura.

Como se trata? 

O diagnóstico à medida que o tempo passa se torna mais nítido, evidente e fácil (a exemplo e imagem do Papa João Paulo II). Assim não é o tratamento, que costuma inicialmente dar resultados excelentes se os enfoques e cuidados terapêuticos necessários forem tomados.

Cada indivíduo responde diferentemente ao tratamento e o que favorece um paciente pode desfavorecer outro. É necessário corrigir a diminuição progressiva da dopamina com calma.

O tratamento consiste no uso de medicamentos, fisioterapia, psicoterapia e, em alguns casos selecionados, cirurgia. É importante tomar cuidado com certos tipos de medicamentos que desencadeiam ou pioram a síndrome Parkinsoniana.

O que é Diabetes?

Doença decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina exercer adequadamente suas ações.

É uma alteração no funcionamento do organismo que provoca altas concentrações de açúcar no sangue.

TIPOS DE DIABETES:

• Tipo 1: Pode ser mais freqüente em crianças e jovens e geralmente é irreversível.

• Tipo 2: É mais comum em adultos sendo a obesidade o principal fator.

• Gestacional: Doença diagnosticada durante a gestação e geralmente desaparece no final da gestação.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS?

• Sede excessiva.

• Aumento do volume da urina

• Aumento de apetite

• Perda de peso.

• Fadiga, fraqueza e sonolência

• Tontura e visão borrada.

QUAIS SÃO OS FATORES DE RISCO?

• Idade acima de 40 anos.

• Obesidade.

• Hereditariedade (presença de diabéticos na família).

• Hipertensão arterial.

• Sedentarismo.

• Uso de medicamentos (cortisona, diuréticos e beta-bloqueadores ).

• Doença coronariana.

COMO CONTROLAR E CONVIVER COM O DIABETES?

Adotando as medidas abaixo sua qualidade de vida pode ser melhor:

• Pratique atividade física diariamente

• Controle o peso

• Evite bebidas alcoólicas e fumo

• Controle bem sua taxa de glicose.

• Controle sua alimentação evitando gorduras, doces e massas

• Siga rigorosamente as recomendações do seu médio

O diabetes é possível de ser prevenido, com ações e mudanças no estilo de vida podem retardar ou evitar o aparecimento dessa doença.

Tabela de Vacinas – Adulto

No Brasil, a vacinação na vida adulta tem seu valor como prevenção rotineira, além de corrigir eventuais falhas de esquemas vacinais.

Vacinas contra gripe, antipneumocócica, antitetânica, além daquelas contra difteria, hepatite A e B, sarampo, parotidite, rubéola, varicela-zozter e meningocócica fazem parte de programas da imunização para adultos.

Para ter a saúde sempre em dia, uma boa dica é acompanhar e monitorar as tabelas de vacinação.

Tipo de VacinaIdade

Dupla (dT) 1 dose cada 10 anos, a partir dos 19 anos

HPV 43 doses (mulheres até 26 anos)

Tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba)  dose única – Contra-indicada em imunodeprimidos e gestantes

Varicela   2 doses – Contra-indicada em imunodeprimidos e gestantes

Hepatite A  2 doses dos 19 aos 49 anos, 2 doses dos 50 aos 64 anos e 2 doses para > de 64 anos

Hepatite B  3 doses dos 19 aos 49 anos, 3 doses dos 50 aos 64 anos e 3 doses para > de 64 anos

Pneumocócica  1 dose

Influenza (gripe) dose anual

Febre Amarela a cada 10 anos – Habitantes de áreas endêmicas ou viagem para essas regiões

Meningocócica dose única – Habitantes de áreas endêmicas ou com alta incidência da doença meningocócica

O que deve ser feito para se evitar o desenvolvimento da Hipertensão Arterial?

A avaliação de fatores de risco em consultas médicas regulares e o desenvolvimento de um programa alimentar e de atividade física com seu médico, associados a mudanças de hábitos, como o fumo, tem impacto importante na diminuição do risco da hipertensão. Algumas destas ações podem trazer a normalização dos níveis da pressão arterial, sem a necessidade de remédios. Porém, quando estes são indicados, devem ser tomados de maneira regular e só podem ser modificados pelo seu médico. Portanto, o acompanhamento da Hipertensão Arterial por um profissional capacitado é essencial para que o risco que esta doença traiçoeira traz seja minimizado.