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Cuidando de Idosos: 7 sinais de atenção

Fontes: Site DemenciaToday

Aproximadamente 68% das famílias brasileiras possuem idosos (pessoas com mais de 65 anos), sejam eles saudáveis e independentes, ou com algum ou muito comprometimento dessa independência.

E você leitor, pertence a esse grupo? Tem algum idoso na família, ou é um?

E quais são suas preocupações a esse respeito?

Um dos maiores conflitos em relação ao envelhecimento tem relação com a identificação do momento em que o auto-cuidado já não é suficiente. Os conflitos são tanto de ordem pessoal, quanto familiar.

Para (tentar) ajuda-los, e mediar esses conflitos, listamos abaixo7 sinais de atenção à saúde do idoso:

1 - Capacidade de auto-cuidado: Prestem atenção na aparência, tanto do idoso quanto da casa. Houve alguma mudança em relação ao asseio, higiene, forma de se vestir? Tomam banho diariamente? Se barbeiam, penteiam o cabelo? A casa está limpa? O lixo tem acumulado? As mudanças ou ausências nesses cuidados básicos são sinalizadores de que algo não vai bem. Pode ser desde uma depressão leve, até o início de um quadro demencial…

2 - Memória: Todo mundo esquece alguma coisa eventualmente. A preocupação deve vir quando isso se torna habitual e frequente. Esse tema está sendo abordado (ainda não consigo julgar se apropriadamente ou não) na nova novela das 9 da Rede Globo, com a personagem Selma…

3 - Segurança no domicílio: Observe a fluidez do idoso na residência. Há tropeções constantes? Dificuldades em descer escadas? Recorrentes escorregões no banheiro? Insegurança ao pisar em tapetes?

4 - Segurança na rua: O idoso tem conseguido sair e voltar pra casa sem intercorrências? Já caiu na rua? Já precisou de ajuda pra lembrar a rua em que mora ou para chegar a um lugar já conhecido?

5 - Perda de peso: Se observar perda significativa de peso (mais de 1 a 2 kg por mês), sem que houvesse planejamento, algo pode estar errado. Pode haver relação com dificuldade de cozinhar, perda de apetite (isoladamente, ou por não sentir mais o cheiro ou o gosto da comida), ou aparecimento de algum agravo em saúde.

6 – Humor: Acordar de mal humor acontece com todo mundo. Mas mudanças bruscas e permanentes no humor, na forma de lidar com as pessoas ou animais de estimação, ou falta de estímulo para realizar atividades que antes lhes eram prazerosas são sinais de que algo não vai bem.

7 – Alterações na marcha: Mudanças no padrão de marcha (forma de andar), podem indicar problemas e riscos à saúde. Dores ao realizar movimentos naturais, de inicio repentino, também devem alertar para agravos em saúde.

Identificados um ou mais dos sinais acima, o ideal que as ações pontuadas sejam tomadas ou, ao menos, consideradas:

Converse sobre o assunto

Estimule idas regulares ao médico

Discutam a possibilidade de um cuidador ou mudar para mais próximo de algum familiar

Considerem inclusão em um programa de gerenciamento de risco

Na Alavança, temos programas personalizados, construídos com base nas necessidades pontuais de cada paciente e familiares, bem como um banco de cuidadores para apoio.     Conheça!     Fale conosco!

Atenção, Assistência e Visita Domiciliar à Saúde

A atenção domiciliar à saúde constitui a modalidade geral da atenção à saúde prestada no domicílio, sendo uma categoria genérica que engloba e representa o atendimento, a visita e a internação domiciliares, cada qual com seus objetivos e características. Ela é considerada um componente do continuum dos cuidados à saúde, pois os serviços de saúde são oferecidos ao indivíduo e sua família em suas residências com o objetivo de promover, manter ou restaurar a saúde, maximizar o nível de independência, minimizando os efeitos das incapacidades ou doenças, incluindo aquelas sem perspectiva de cura.3 A assistência domiciliar à saúde é uma categoria da atenção domiciliar à saúde que pode ser também denominada atendimento ou cuidado domiciliar e baseia-se na plena interação do profissional com o paciente, sua família e com o cuidador, quando esse existe. Ela constitui um conjunto de atividades de caráter ambulatorial, programadas e continuadas desenvolvidas em domicílio, 4 e pode ser instrumentalizada pela visita ou internação domiciliar.

A atenção domiciliar e a assistência domiciliar à saúde são atividades com diversos aspectos em comum, mas diferenciam-se na prática. A atenção domiciliar à saúde diferencia-se por constituir uma modalidade ampla que envolve as ações de promoção à saúde em sua totalidade, incluindo a prática de políticas econômicas, sociais e de saúde, que influenciam o processo saúde-doença dos indivíduos, além de envolver ações preventivas e assistenciais das outras categorias que engloba (atendimento, visita e internação domiciliar). O atendimento domiciliar à saúde é uma categoria diretamente relacionada à atuação profissional no domicílio, que pode ser operacionalizada por meio da visita e da internação domiciliar, envolvendo, assim, atividades que vão da educação e prevenção à recuperação e manutenção  da saúde dos indivíduos e seus familiares no contexto de suas residências.

A visita domiciliar é uma categoria da atenção domiciliar à saúde que prioriza o diagnóstico da realidade do indivíduo e as ações educativas. É um instrumento de intervenção fundamental na saúde da família e na continuidade de qualquer forma de assistência e/ ou atenção domiciliar à saúde, sendo programada e utilizada com o intuito de subsidiar intervenções ou o planejamento de ações.

A internação domiciliar, por sua vez, é uma categoria mais específica, que envolve a utilização de aparato tecnológico em domicílio, de acordo com as necessidades de cada indivíduo, sendo caracterizada pela permanência da equipe de saúde na residência por no mínimo quatro horas diárias, com acompanhamento contínuo. O indivíduo para ser internado em domicílio precisa apresentar quadro clínico estável, assim como a equipe profissional necessita de rede de suporte para as possíveis eventualidades.

Contexto domiciliar

A assistência domiciliar à saúde vem transpor as práticas institucionalizadas da saúde, visando construir uma nova ação profissional com base na inserção dos profissionais de saúde no local de vida, interações e relações dos indivíduos, em sua comunidade e, principalmente, em seu domicílio; passa, portanto, a considerar o contexto domiciliar das famílias.

Ao adentrar esse espaço, o profissional insere-se de forma a desenvolver suas ações e interações com a família, evitando considerar somente os problemas apresentados pelo paciente; mas observando também os fatores sociais (econômicos, espirituais e culturais), os recursos disponíveis na casa, as condições de higiene e de segurança, o grau de esclarecimento da família. Assim, cabe ao profissional, em seu trabalho interdisciplinar, atentar para todas estas questões e atuar com vista à integralidade de suas ações.

O contexto domiciliar deve ser percebido por meio de uma perspectiva abrangente que vai além do espaço físico, que considera este ambiente como um conjunto de coisas, eventos e seres humanos correlacionados entre si e de certo modo, cujas entidades representam caráter particular e interferente mútuo e simultâneo.

A Tecnologia Mobile no Apoio aos Cuidadores de Idosos

Fontes: Site Empreender Saúde; site QMedic Health, site MobiHealth News

Nos próximos anos, as tendências mundias de envelhecimento se acentuarão, especialmente nos países em desenvolvimento, e isso já tem sido observado no Brasil nas últimas 2 décadas.

As estratégias de atenção à saúde do idoso tem se multiplicado, ao mesmo tempo em que, timidamente, os modelos de tecnologia aplicada a essas estratégias tb tem surgido nos cenários global e brasileiro.

Em paralelo, um novo personagem tem surgido, não apenas como coadjuvante, mas já em um papel de destaque: o cuidador.

Inúmeros são os cases relacionando esse personagem como fator de intervenção.

Sabe-se que há uma sobrecarga no cuidado e inúmeras são as queixas desse grupo, tais como, cansaço, impaciência, falta de recursos, hostilidade e teimosia dos pacientes, e que em muitos desses casos, os cuidadores são os próprios familiares, que sacrificam suas vidas pessoais pelo cuidado do doente.

Sabe-se ainda, que existem algumas ferramentas e indicadores que analisam o grau de desgaste e exposição desse personagem como fator predisponente ao insucesso do tratamento domiciliar.

Estudos apontam que 98% dos lares brasileiros, independente da classe econômica, possuem acesso a serviços móveis de internet (smartphones, tablets).

Nessa linha, pesquisei algumas ferramentas tecnológicas recém-desenvolvidas, que objetivam ajudar os cuidadores tanto na gestão de recursos, quanto na organização das atividades diárias. Infelizmente, todas estrangeiras:

EUA

Unfrazzled (Apple) – ajuda na coordenação das atividades de cuidado

QMedic – monitora atividade física, sono e sinaliza quedas

Tailândia

Reminder – controle de medicação e facilitador de interação com equipe de assistência

África do Sul

Portal que estimula os cuidadores a criarem seu próprio conteúdo a ser vinculado a mídias móveis a fim de promover educação continuada, troca de experiências e informações sobre oferta de cuidados para comunidades com baixo acesso à informação.

Melhor em Casa amplia atendimento domiciliar.

A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançaram, nesta terça-feira (8), o Melhor em Casa, programa que ampliará o atendimento domiciliar no Sistema Único de Saúde (SUS). Pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica, por exemplo, terão assistência multiprofissional gratuita em seus lares, com cuidados mais próximos da família. A ação integra a Rede Saúde Toda Hora, que está reorganizando os serviços de urgência e emergência do país.

“Queremos criar um novo padrão de qualidade no atendimento dentro do SUS. O Melhor em Casa vai ser implantado gradativamente no país. É o atendimento feito por equipes de qualidade, oferecendo atendimento qualificado e, o melhor, perto do carinho dos seus familiares, com a sensação de segurança que está em casa, sem as pressões psicológicas que sabemos que sentimos dentro de um hospital”, afirmou a Presidenta Dilma Rousseff durante lançamento do Melhor em Casa.

O programa também ajudará a reduzir as filas nos hospitais de emergência, já que a assistência, quando houver a indicação médica, passará a ser feita na própria residência do paciente, desde que haja o consentimento da família. O atendimento será feito por equipes multidisciplinares, formadas prioritariamente por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeuta. Outros profissionais (fonoaudiólogo, nutricionista, odontólogo, psicólogo e farmacêutico) poderão compor as equipes de apoio. Cada equipe poderá atender, em média, 60 pacientes, simultaneamente.

“Começaremos com o cadastramento de 110 equipes de atenção domiciliar em todo país. Os pacientes receberão tratamento no melhor local que podem ser tratados, ou seja, em casa, junto com a família, envolvendo todos para a recuperação da saúde”, afirmou Padilha. “As pessoas devem ser atendidos de forma integral e é esse nosso objetivo com a construção de redes de atendimento.”

 Até 2014, serão implantadas em todas as regiões do país 1.000 equipes de Atenção Domiciliar e outras 400 equipes de apoio. O Ministério da Saúde investirá R$ 1 bilhão para custear o atendimento dessas equipes. Os recursos também poderão ser utilizados para a manutenção dos serviços (compra de equipamentos, aquisição de medicamentos e insumos). O Ministério da Saúde vai repassar este ano a estados e municípios R$ 8,6 milhões para a atividade dessas equipes e manutenção dos serviços.

 Atendimento – O Melhor em Casa será executado pelo Ministério da Saúde em parceria com estados e municípios, que devem fazer adesão. O programa está articulado com as Redes de Atenção à Saúde (Saúde Mais Perto de Você e Saúde Toda Hora), lançadas pelo governo federal para ampliar a assistência, respectivamente, na Atenção Básica e em casos de urgência e emergência no SUS.

 As equipes de atenção domiciliar serão contratadas pelos gestores estaduais e municipais de saúde. Elas deverão estar integradas às centrais de regulação, facilitando a comunicação necessária entre os hospitais,UPAs, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e a equipe de atenção domiciliar da região onde mora o paciente. O atendimento à população será feito durante toda a semana (de segunda a sexta-feira), 12 horas por dia e, em regime de plantão, nos finais de semana e feriados.

 Benefícios – Com o programa, o governo federal vai melhorar e ampliar a assistência no SUS a pacientes com agravos de saúde, que possam receber atendimento em casa e perto da família.Estudos apontam que o bem estar, carinho e atenção familiar aliados à adequada assistência médica são elementos importantes para a recuperação de doenças. Além disso,pacientes submetidos a cirurgias e que necessitam de recuperação poderão ser atendidos em casa, e terão redução dos riscos de contaminação e infecção.

O Melhor em Casa também representará avanços para a gestão de todo o sistema público de saúde, já que ajudará a desocupar os leitos hospitalares, proporcionando um melhor atendimento e regulação dos serviços de urgência dos hospitais.

 Fonte: Fonte: Agência Saúde.

Ministério da Saúde lança o Programa Multicêntrico de Qualificação Profissional em Atenção Domiciliar à Distância.

O Programa Multicêntrico de Qualificação Profissional em Atenção Domiciliar à Distância é fruto da parceria do Ministério da Saúde e das Universidades integrantes da Rede Universidade Aberta do SUS (UFMA, UFC, UFSC, UFMG, UFCSPA, UFPE, UFPel).

Com o Programa, lançado oficialmente na última semana, pretende-se habilitar profissionais da gestão para implantar e gerenciar serviços de atenção domiciliar, e profissionais da atenção a saúde desenvolver habilidades para qualificar o atendimento prestado na modalidade da Atenção Domiciliar.

Podem se inscrever todos os profissionais de nível superior e técnicos da saúde, que estejam inseridos nas Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD e EMAP) do Programa Melhor em Casa, Equipes de Saúde da Família/ Atenção Básica e Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF).

Estão também aptos os profissionais de saúde que trabalhem na gestão dos serviços de atenção domiciliar (SAD) e outros gestores também.

Para maiores informações, acesse:

Website da UnA-SUS: http://www.unasus.gov.br/cursoAD

Website do Programa Melhor em Casa: http://dab.saude.gov.br/melhor_em_casa.php

O que é o “home care” Alavança

Para nós, o Home Care é uma modalidade importante e atual, na área da saúde, suas atividades consistem em destinar ao paciente/cliente um atendimento assistencial digno, com embasamento em princípios éticos e técnicos de qualidade. Vale lembrar, também, que essa modalidade coloca o paciente e familiares em situação mais confortável, haja vista que recebem todo o amparo assistencial e cuidados com a pessoa, em ambiente domiciliar, atendimento personalizado com profissionais exclusivos, longe de infecções hospitalares.

Este tipo de serviço é direcionado não só aos pacientes, uma vez que envolve também, os familiares, estando estes diretamente envolvidos no tratamento e no cotidiano de nossos clientes.
Daí a importância da elaboração e estrita observância de uma rigoroso manual de conduta, uma vez que o profissional da área da saúde destinará toda a sua experiência, conhecimento e prática profissional em prol do paciente, no convívio harmonioso com estes e seus familiares.